Não vejo graça na piada,
Que tantos cismam em
contar,
Não riu na mesma roda,
Que essa gente insiste
em dançar.
Minha nota é
dissonante,
Não tem como encaixar,
A melodia dos ventos,
O que a brisa teima em
soprar.
Faço assim o meu
caminho,
Que se abre com meu
próprio pisar,
Ando só, mas não
sozinho,
A boa gente a me guiar.
Principio para o
infinito,
Abrindo as porteiras de
mim,
Entre o silêncio e o
grito,
Entre o início e o fim.
Me lanço para além,
De onde as vistas podem
alcançar,
Sem alardes, sem
conclames,
Vou desbravando o além
mar.
Não há razão de temer
ir,
A cada passo dado,
O precioso ganho,
É a descoberta de si!
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