domingo, 26 de abril de 2015

De objeto à Sujeito




Independente do contexto, a condição mais ultrajante que o ser humano pode se colocar ou ser posto é a de objeto, nessa condição, toda a sua complexidade constituinte é negada.
Tal complexidade produz demandas sócio-ambientais, desde as mais básicas que estão na ordem da sobrevivência até as mais sofisticadas que tratam da dimensão ética e moral, política e cultural ou psicológica e emocional. Todas negligenciadas ou manipuladas dentro da relação objetal.
Sem dúvidas, a formação humanista (compreendida em sentido amplo para além do contexto acadêmico) e o autoconhecimento, são recursos fundamentais a serem desenvolvidos para que os indivíduos possam ser conscientemente sujeitos de direitos e de deveres, dotados de pensamento crítico, capazes de realizar escolhas com discernimento e lucidez, sem cair nos enlaces manipuladores da insensatez própria ou alheia.
Esse percurso a ser transcorrido significa efetivo avanço no desenvolvimento da autonomia e consequente emancipação das habituais circunstâncias que nivelam por baixo a existência humana e a sua real condição, essa trajetória convida o ser humano a ser senhor de si para sua necessária e real emancipação.


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