Lutar
pela conquista de direitos que já deveriam ter sido conquistados, conscientizar
os sujeitos dos seus deveres porque não estão conscientizados, tudo isso deve
dar uma boa dose de abatimento, certo cansaço... Combater uma corrupção que
parece institucionalizada, uma forma precária de funcionamento tão obvia, mas
que parece naturalizada.
Protestam
por melhores salários, mas não lutam com igual ênfase por melhores condições de
trabalho, políticos e gestores engajados agem em meio a um cenário que se
arrasta aos frangalhos, parece haver um anestesiamento geral, talvez seja mais
cômodo reconhecer e reclamar sem se engajar por uma verdadeira transformação
social.
Saúde,
justiça, educação, com investimentos sempre aquém do necessário, percorrendo caminhos
tão frágeis no modo de se estruturar, sangues sugas sempre a espreita prontos
pra sugar, deveríamos parar e repensar essa jovem nação, com 513 anos já não é
tempo de começar sem utopias, uma justa revolução? Que amiúde não começa no
supremo ou no senado, não troquemos o início pelo fim, apesar de não serem
movimentos contrários, se iniciam antes de tudo em ti e em mim.
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